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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal: Por que 25 de dezembro?


Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil
Se procurarmos no Evangelho indicação sobre o dia do nascimento de Jesus, nada encontraremos. Na visão dos apóstolos e evangelistas, não se tratava de um fato digno de registro; no centro de sua pregação estava a ressurreição do Senhor. A preocupação que tinham, ao falar dele a quem não o conhecia, era clara: apresentar uma pessoa viva, não alguém do passado. É o que notamos, por exemplo, nos dez discursos querigmáticos (querigma: primeiro anúncio; apresentação das verdades centrais do cristianismo) que encontramos nos Atos dos Apóstolos. A idéia fundamental desses discursos é a mesma: “A este Jesus, Deus o ressuscitou; disso todos nós somos testemunhas” (At 2,32).
Voltemos ao Natal. No tempo do Papa Júlio I, que dirigiu a Igreja do ano 337 a 352, é que foi introduzida essa solenidade no calendário da Igreja. Até então celebrava-se apenas a festa da Epifania – isto é, a manifestação do Senhor aos povos pagãos, representados pelos magos do Oriente. Ficava assim claro que Jesus era o Salvador de todos os povos, e não apenas de um só povo. Por que, então, 25 de dezembro como data do Natal?
O Império Romano havia decidido que todos os povos deveriam comemorar a festa do “sol invicto”, o renascimento do sol invencível. Era invencível uma vez que caía (morria) de noite e renascia a cada manhã, eternamente. Esse renascimento diário era celebrado no dia 25 de dezembro. O sol era também símbolo da verdade e da justiça, igualmente consideradas invencíveis uma vez que, por mais que muitos tentassem destruí-las, sempre renasciam vitoriosas. O sol, considerado um deus, era uma luz poderosa, que iluminava o mundo inteiro. Igualmente a verdade e a justiça eram luzes poderosas para todos os povos.
Em vez de simplesmente combater essa festa pagã, os cristãos passaram a apresentar Jesus Cristo, nascido em Belém, como o verdadeiro sol, já que nos veio trazer a verdade e a justiça. Também ele passou pela morte, mas dela ressurgiu, mostrando que era invencível. Seu nascimento – isto é, seu natal –, já que não se sabia em que dia havia ocorrido, passou a ser celebrado no dia do sol invicto.
A tradição – louvável tradição! – dos presépios é posterior: na noite de Natal de 1223, em Greccio – Itália, S. Francisco de Assis fez o primeiro presépio. Ele maravilha-se que Jesus, o Filho de Deus, havia-se encarnado para que pudéssemos conhecer o rosto de Deus. Com Jesus, passamos a ter em nosso meio um Deus que “trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado” (GS, 22). Como não representar, então, seu nascimento, ocorrido numa gruta de Belém? Ao longo dos tempos e dos lugares, cada povo foi deixando suas próprias marcas nos presépios. Os presépios que vemos pela cidade de Salvador (que seja, um dia, a cidade “do” Salvador!), em parte fruto da iniciativa do projeto: “Salvador, cidade natal do Brasil”, é uma prova disso. Por sinal, não deixa de ser significativo que tal iniciativa tenha tido tanta acolhida na cidade que se identifica com o nome de Jesus. Afinal, o anúncio dos anjos em Belém, foi claro: “Eu vos anuncio uma grande alegria...: nasceu para vós o Salvador!” (Lc 2,10).
O nascimento de Jesus é o fato central da história da humanidade; tanto assim que contamos os anos a partir desse acontecimento. Na proximidade do Natal, caminhemos ao encontro do Menino que nos é dado, para contemplá-lo e lhe dizer: “Vimos te adorar, Menino Jesus. Estamos maravilhados diante da grandeza e da simplicidade do teu amor! Tu agora estás conosco para sempre! Tu, pobre, frágil, pequeno... para nós, para mim! Em ti resplende a divindade e a paz. Tu nos ofereces a vida da graça. Teu sorriso volta-se para os pequenos, pobres e simples. Por isso, depositamos a teus pés nossas orações, nossa vida e tudo o que somos e temos. Olha com especial carinho, contudo, para todos aqueles que não te conhecem e, por não te conhecerem, não te amam. Amém!”

Fonte: CNBB

 Adaptação por Jailson Uriel Zanini 

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011


* Aqueles que puderem , trazer um prato de salgado ou refrigerante.


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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Encontrão

No próximo domingo, dia 11, teremos a Confraternização de Final de Ano de todas os Núcleos da Comunidade Católica Maranathá.
Terá um ônibus saindo, ás 7:30h, de Nossa Paróquia.

Local: Sítio Maranathá de Nova Iguaçu
End:  Estrada do Grão Pará - Marapicú - Nova Iguaçú.

Você é nosso convidado!



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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Rogai por nós!

"Ave Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres,
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte."
Ámem.



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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Santa Missa

Comunicamos a todos que nesta quinta, dia 08,
não haverá a Noite de Reavivamento.
Neste dia, na Paróquia ás 20hs, teremos a
Santa Missa de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Retiro Femino

A Comunidade Católica Maranathá, convida todas as mulheres a participar do Retiro Feminino que se realizará no próximo final de semana,  25 a 27 de Novembro, no Sítio da Comunidade em Nova Iguaçu. 

Local: Estrada do Grão Pará s/nº - Marapicú - Nova Iguaçu - RJ
Informações: Silvio 7894-4274 / maranathacolumbia@gmail.com

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sábado, 19 de novembro de 2011

É hoje!!! Festival de Sorvete

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Adoração ao Santíssimo

A paz irmãos e irmãs, 

Quinta-feira, 17/11/2011 ás 20HNoite de Reavivamento em Adoração ao Santíssimo



"Te adorar, incomparável Senhor
Te louvar, irresistível amor
Te adorar, incomparável Senhor
O meu coração é o teu lugar"


  

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sábado, 12 de novembro de 2011

HOJE - Show de Lançamento do CD "Maranathá"

A Comunidade Católica Maranathá apresenta:

Show de lançamento do CD "Maranathá" de Michelle Cipriano.

Dia 12 de Novembro de 2011
Local: Sport Club Mackenzie - Rua Dias da Cruz, 561 - Méier
A partir de 19h - entrada franca

Traga 1 Kg de alimento não perecível em favor da Comunidade.

www.michellecipriano.com.br


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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Noite de Reavivamento

A paz irmãos e irmãs, 
 
 
Próxima quinta-feira, 10/11/2011 ás 20H, Noite de Reavivamento com  pregação de Tarciana Matos , Missionária da Comunidade Canção Nova.
 
 





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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Formação


Amanhã dia 05/11 , sábado, Encontro de Formação para todos os Servos da  Comunidade Católica Maranathá.
O encontro será apartir das 8:00hs na Casa Sede, Rua Adolfo Bergamini, 199 -  Engenho de Dentro.



Mais Informações:
Eduardo - 7836-7392
Nucia - 9921-0525


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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ninguém pode ser Feliz se não for Amado

Amar é construir alguém querido


O amor gera a vida; o egoísmo produz a morte. A psicologia mostra hoje, com toda clareza, que as graves perversões morais têm quase sempre como causa principal uma "frustração amorosa".

Os jovens se encaminham para as drogas, para o sexo vazio, para o alcoolismo e para tantas violências, porque são carentes de amor, 'desnutridos' de amor. A pior anemia é a do amor. Leva à morte do espírito. Ninguém pode ser feliz se não for amado, se não fizer uma experiência de amor. Se isso é importante na infância e na adolescência, também na vida conjugal isso é verdade. E esse "amor conjugal" começa a ser aprendido e treinado no namoro. Na longa viagem da vida conjugal, que começa no namoro, você precisa levar a bagagem do amor. Você amará de verdade o seu namorado não só porque ele é simpático, bonito ou porque é um atleta, mas porque você quer o bem dele e quer ajudá-lo a ser ainda melhor, com a sua ajuda.

Muitas vezes, você quis e procurou uma namorada perfeita, ou um rapaz ideal, mas saiba que isso não existe. A primeira exigência do amor é aceitar o outro como ele é, com todas as suas qualidades e defeitos. Só assim você poderá ajudá-lo a crescer, amando-o como ele é. Alguém já disse que o amor é mais forte do que a morte e capaz de remover montanhas.

O amor tem uma força misteriosa; quando você ama o outro gratuitamente, sem cobrar nada em troca, você desperta-o para si mesmo, revela-o a si mesmo, dá-lhe ânimo e vida, "ressuscita-o". É com a chama de uma vela que você acende outra. Da mesma forma é com a doação da sua vida que você faz a vida do outro reviver. Desde o namoro você precisa saber que "amar não é querer alguém construído, mas construir alguém querido". É claro que um casal se aproxima pelo coração, mas cresce pelo amor, que transcende os sentimentos e se enraíza na razão.

Todo relacionamento humano só terá sentido se implicar no crescimento dos envolvidos. De modo especial no namoro e no casamento isso é fundamental. A ordem de Deus ao casal é esta: "crescei". Deus não nos dá uma "ajuda adequada" (cf. Gên 2, 18) para "curtirmos a vida" a dois; mas para crescermos a dois. Isso vale desde o namoro. E o que faz crescer é o "fermento" do amor.

São Paulo expressou as exigências do verdadeiro amor melhor do que ninguém: "O amor é paciente, O amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, Não se irrita, Não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, Mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa. Tudo crê, Tudo espera, Tudo suporta. O amor jamais acabará" (I Cor 13, 4-7).

Medite um pouco sobre cada linha deste hino do amor e pergunte a si mesmo se você está vivendo isso no seu namoro.

Desde o namoro é preciso ter em mente que a beleza do amor está exatamente na construção da pessoa amada. É uma missão para gente madura, com grandeza de alma. Construir uma pessoa é educá-la em todos os aspectos, e isso é uma obra do coração.

O amor tudo suporta, tudo crê, tudo espera; o amor não passa jamais.

Prof: Felipe Aquino

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Quantas vezes devo perdoar?

" Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: ' Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes' "
(Mateus 18, 21-22)


Nesta  palavra, Jesus nos fala acerca da importância do perdão em nossa vida.
A falta de perdão, muitas vezes, é a causa de doenças psíquicas e físicas. Psicólogos e psiquiatras dizem que muitos doentes psíquicos não necessitam somente de remédios, mas de ajuda para perdoar. Podendo ser falta de perdão a si mesmo, a Deus ou aos irmãos.
Se você precisa perdoar alguém e tem vivido com muita ansiedade, tensóes, dores no estômago, na garganta, na cabeça ou em outras partes do corpo, e os médicos não conseguem descobrir nenhuma anomalia, pode acreditar que a causa da sua doença é a falta de perdão.

O perdão o torna livre!

Perdoe sempre e será feliz!

Texto retirado do Livro " Deus fala com você"
De Marina Adamo


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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Exemplo de Maria


Para perceber que faltava vinho, Nossa Senhora não deveria estar sentada,aguardando que lhe servissem.
Certamente estava ajudando no serviço para o alegre convívio festivo. Esta atitude se torna, por tanto, modelo para todo cristão. Imitemos Nossa Senhora e saibamos servir a todo momento.



Texto retirado do  Folheto " A missa "
Ano A - nº57 - 12 de outrubro de 2011




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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fotos - Domingo Legal

Agradecemos a presença de todos!

 Ensina à criança o caminho que deve seguir;
mesmo quando envelhecer, dele não há de se afastar"
 (Pv 22,6)


Mais Fotos Acesse: Fotos Domingo Legal

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tá chegando...


É neste domingo a festa para as Crianças!



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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sim, Pai

A salvação, sempre um dom gratuito de Deus ao homem, necessita da resposta pessoal de cada um de nós. Como dizia Santo Agostinho: Deus que te criou sem ti, não te salavará sem ti. No precioso dom da liberdade, o homem recebeu de Deus a capacidade de converter-se, de transformar a si mesmo e o mundo que o cerca, pois uma alma que se eleva, eleva o mundo.

Ezequiel demonstra o precioso dom da liberdade, mostrando que, para além de toda herança genética ou espiritual, não podemos pôr a culpa de nossos atos sobre os ombros dos que nos precederam.Se não somos o que deveríamos ser ou o que gostaríamos que fôssemos não é correto descarregar a culpa sobre a árvore genealógicva. É muito cômodo responsabilizar a sociedade, ou o meio ambiente por nossas fraquezas. Para além de toda influência de ambientes, circunstâncias ou vicissitudes, permaneec sempre a liberdade humana e a possibilidade de arrependimento e de conversão que nos capacita, sob o influxo da graça de DEus, a escrever a nossa história. Há ainda aqueles que se arrependem de seus erros e enceram o caminho da justiça e da bondade, e que, com seus atos, nos mostram que o verdadeiro sim não é apenas palavras.

Jesus, contrariando os esquemas dos fariseus que se achavam privilegiados por Deus e, consequentemente, os exclusivos detentores da salvação, mostra que, mais que palavras ou origem, todos os homens, judeus ou pagãos, são chamados igualmente à salvação oferecida por Deus e que se conquista por meio da livre resposta de uma vida coerente.

A imagem dos dois filhos ou deste pai bem pode representar os desafios para uma ação pastoral em nossos dias. Na verdade, mais do que temer atitudes daqueles que à primeira vista não nos aceitam, mas que depois se arrependem, devemos ficar atentos aos atos de cristão superficiais, que aplaudem, elogiam, porém não se comprometem. Os aplausos frequentemente interrompem ou encerram um discurso, mas dificilmente abrem um compromisso concreto e silencioso.

Texto retirado do folheto ' A Missa'
Ano A - nº 54 - 25 de setembro de 2011
26º Domingo do Tempo Comum

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

23 de Setembro - São Pio de Pietrelcina


Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, o Padre Pio de Pietrelcina foi o primeiro sacerdote a ter impresso sobre o seu corpo os estigmas da crucifixão. Ele é conhecido em todo mundo como o "Frei"estigmatizado.
O Padre Pio, a quem Deus deu dons particulares e carismas, se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Os muito testemunhos sobre a grande santidade do Frei, chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão. Suas intercessões providencias junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo e motivo de renovação do espírito.
O Padre Pio de Pietrelcina que se chamava Francesco Forgione, nasceu na Pietrelcina, num pequeno povo da Província de Benevento, em 25 de maio de 1887. Pertencia a  uma família humilde tendo como  pai Grazio Forgione e a mãe Maria Giuseppa  Di Nunzio tinham outros filhos. Desde muito menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus coetâneos. Tal "diferença" foi observada por seus parentes e amigos.  Narra a mamãe Peppa: "Não cometeu nunca nenhuma falta,  não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai, a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar a Jesus e a Virgem. Durante o dia não saia nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: - "Francì vá um pouco a brincar". Ele se negava dizendo: - "Não quero ir porque eles blasfemam". Do diário do Padre Agostinho de San Marco em Lamis, o qual foi um dos diretores espirituais do Padre Pio, soube que o Padre Pio, desde 1892 quando tinha apenas cinco anos, viveu já suas primeiras experiências místicas espirituais. Os Extasies e as aparições foram freqüentes, mas  para o menino pareciam serem absolutamente normais.
Com o passar do tempo, realizou-se para Francesco o que foi o seu maior sonho: consagrar totalmente a sua vida a Deus.
Em 6 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, a 10 de agosto de 1910. Teve assim início sua vida sacerdotal que por causa de suas condições precárias de saúde, se passou primeiro em muitos conventos da província de Benevento. Esteve em vários conventos por motivo de saúde, assim, a partir de 4 setembro de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até 23 de setembro de 1968, dia de seu pranteado falecimento.
Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se a noite, muito antes da aurora, se dedicava a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite. Visitava diariamente por longas horas a Jesus Sacramentado, preparando-se à Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão. Atendia confissão por longas horas, até 14 horas diárias, e assim salvou muitas almas.
Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio foi que se verificou na manhã do 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, o Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas. Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. Este fenômeno extraordinário tornou a chamar, sobre o Padre Pio a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim sobre toda a gente comum que, no período de muitas décadas foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade.
Numa carta ao Padre Benedetto, datada de 22 de outubro de 1918, o Padre Pio narra a sua "crucifixão": O que posso dizer aos que me perguntam como é que aconteceu a minha crucifixão? Meu Deus! Que confusão e que humilhação eu tenho o dever de manifestar o que Tu tendes feito nessa mesquinha criatura!"
Foi na manhã do 20 do mês passado ( setembro ) no coro, depois da celebração da Santa Missa, quando fui surpreendido pelo descanso do espírito, pareceu um doce sonho. Toso os sentidos interiores e exteriores, além das mesmas faculdades da alma, se encontraram numa quietude indescritível. Em tudo isso houve um silêncio em torno de mim e dentro de mim; senti em seguida uma grande paz e um abandono na completa privação de tudo e uma disposição na mesma rotina.
Tudo aconteceu num instante. E em quanto isso se passava, eu vi na minha frente um misterioso personagem parecido com aquele que tinha visto na tarde de 5 de agosto. Este era diferente do primeiro, porque tinha as mãos, o pés e o peito emanando sangue. A visão me aterrorizava, o que senti naquele instante em mim não sabia dizê-lo. Senti-me desfalecer e morreria, se Deus não tivesse intervindo sustentar o meu coração, o qual sentia saltar-me do peito. A visão do personagem desapareceu e dei-me conta de que minhas mãos, pés e peito foram feridos e jorravam sangue. Imaginais o suplício que experimentei então e que estou experimentando continuamente todos os dias. A ferida do coração, continuamente, sangra. Começa na quinta feira pela tarde até sábado. Meu pai, eu morro de dor pelo suplício e confusão que experimento no mais íntimo da alma. Temo morre en sangue, se Deus não ouvir os gemidos do meu pobre coração, e ter piedade de retirar de mim está situação..."
Durante anos, de todas as partes do mundo, os fiéis foram a este sacerdote estigmatizado, para conseguir a sua potente intercessão junto a Deus. Cinqüenta anos passados na oração, na humildade, no sofrimento e no sacrifício, de onde para atuar seu amor, o Padre Pio realizou duas iniciativas em duas direções: uma vertical até Deus com a fundação dos "Grupos de ruego", hoje chamados "grupos de oração"e outra horizontal até os irmãos, com a construção de um moderno hospital: "Casa Alívio do Sofrimento".
Em setembro os 1.968 milhares de devotos e filhos espirituais do Padre Pio se reuniram em um congresso em San Giovanni Rotondo para comemorar o 50 aniversário dos estigmas e celebrar o quarto congresso internacional dos Grupos de Oração. Ninguém imaginou que às 2h30 da madrugada do dia 23 de setembro de 1968, seria o doloroso final da vida do Padre Pio de Pietrelcina. Deste maravilhoso frei, escolhido pro Deus para derramar a sua Divina Misericórdia de uma maneira especial.

Biografia retirada do site
Vídeo Retirado do YouTube

 



Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"
São Pio de Pietrelcina, Rogai por nós!

 

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Palavra de vida

" E como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim também acontece com a minha palavra: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão" (Is 55, 10-11)

A água é fonte de vida: rega e fecunda a terra, germina e faz crescer a planta.

Talvez, hoje, você esteja vivendo situações que o levaram ao deserto e , sem saber como agir, pergunta-se : " Meu Deus, por que estou vivendo essa situação? "

Vamos ao deserto quando passamos por grandes sofrimentos e provações, tais como: perda de emprego, divórcios, rebeldia de filhos, decepções com pessoas amadas, humilhações em terras estrangeiras, problemas financeiros, drogas, alcoolismo, depressão, solidão e também quando vemos fracassados os nossos sonhos.

Aproveite esse tempo de deserto para compreender o sentido desse momento, quer seja para a sua purificação, para encontrar-se consigo mesmo ou com Deus, aprender o valor do silêncio, ou perceber que a sua vida prcisa de uma mudança radical.

Permita que a Palavra de Deus caia em seu coração como a água cai sobre a terra árida do deserto.

Texto retirado do Livro ' Deus fala com você '
Marina Adamo

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os dedos teclam o que está no coração

Na era digital estamos sedentos de ouvir Deus falar

Recentemente, um artigo publicado na edição on-line da revista Sciencetentou responder quantas informações há dando voltas ao mundo. O número é algo impressionante: 295 exabyte, ou seja, “315 vezes todos os grãos de areia da face da terra”, segundo os cálculos de uma agência de notícias.

Um outro dado interessante é que quase todas essas informações são frutos da era digital e estão armazenadas em servidores ou na nossa troca de informações por intermédio de aparelhos tecnológicos, como celulares, GPS's e televisores.

Duas perguntas me vieram ao pensamento: “Como contaram os grãos de areia da face da terra?” e “Para onde caminha a humanidade com tantas palavras?”.

De fato, estamos na era da informação, sendo plasmados pela cultura “high-tech”, pelo sistema “very fast” (muito rápido). Comemos rápido, andamos apressados, trabalhamos de modo ligeiro, convivemos pouco, vivemos estressados – sinta-se livre para colocar mais sinônimos.

Mas, talvez, o perigo maior não esteja na quantidade ou na velocidade da informação em si, mas na seleção das verdadeiras palavras, no discernimento do que estou recebendo, porque o receptor de todos esses “bytes” é o homem.

Em nossa cultura digital, nem tudo o que transborda é verdadeiramente uma palavra que preencha o coração do homem. Uma prova disso é que temos 5 mil "amigos" ou seguidores nos nossos perfis de redes sociais e quando deitamos a cabeça no travesseiro parece que a solidão também faz parte do nosso grupo de "followers" (seguidores). Talvez, se fizessem uma pesquisa, constatassem que o aumento de palavras (informações) no mundo também é proporcional ao aumento do vazio interior do homem, pois “[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1, 9-11)

Sim, estamos sedentos de ouvir Deus falar. No fundo do coração e de sua consciência, o ser humano quer Deus e O procura; mas “como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?” (Rom 10, 14).

Eis aqui o desafio que nos é proposto por Bento XVI: mostrar o Rosto de Cristo nesta cultura digital. Teclar o que está contido num coração conquistado por Jesus, mostrar que o pedido da humanidade ainda está contido na prece que fazemos em cada Eucaristia: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”.

Em meio a "exabytes" de vozes, guardemos "A Palavra" e fiquemos com Jesus Cristo, para que o mundo seja salvo. Basta o Verbo, o Filho de Deus, revelado a nós e transbordado por nosso intermédio para que, também, essa cultura “high-tech” sinta o suave “perfume de Cristo” (cf. II Cor 2, 15).

Esta é a profecia que devemos levar ao mundo digital, pois, se a boca fala do que está cheio o coração, os dedos teclam o que também está nele. 

“Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós” (Atos 17, 27)

Convido você para atender o apelo de Bento XVI no mundo digital. Vamos fazer uma "Revolução Jesus" na internet e ecoar a Palavra de Deus que diz "Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará" (Ef 5, 14).
Daniel Machado
conteudoweb@cancaonova.com
Daniel Machado, missionário da Comunidade Canção Nova é estudanre de Psicologia, formado em Filosofia pelo Instituto Canção Nova de Filosofia e produtor do portal cancaonova.com.blog.cancaonova.com/asas twitter:@dancancaonova

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